segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Modernismo- Primeira Geração

A primeira fase do modernismo foi uma espécie de fase experimental de arte, contendo linguagem e peculiaridades européias e com costumes nativos brasileiros.
Artistas como Vicente do Rego Monteiro foram para a capital francesa estudar suas tecnicas de artes e pintura moderna. Com isso muitos outros artistas foram sendo influenciados por essas ideias modernistas aderindo esta ideia e tornando-a um novo modo de ser integrada em seu trabalho. Assim, tentando concretizar a ideia modernista. 



http://www.macvirtual.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo2/modernismo/geracao/index.htm






Grupo: Bruna Cunha, Gabriel Cardoso, Gabriel Machado, Gabriel Carniel e Pablo.



Marco Histórico



Após a primeira Semana da Arte Moderna, teve início a primeira fase modernista (1922 1930).
Nos anos compreendidos da primeira fase modernista, os imigrantes vinham ao Brasil para substituir a mão-de-obra dos ex-escravos e também para ocupar os postos de trabalho nas indústrias, que davam lugar às importações ocorridas a partir da Primeira Guerra Mundial. Os produtos importados continuavam vindo pelo porto de Santos e eram consumidos, em geral, pela população de São Paulo com maior poder aquisitivo, como os funcionários públicos.
As oligarquias rurais brasileiras dividiam as bases de poder de acordo com o estado ou região: Minas Gerais ocupava a maioria das cadeiras na Câmara dos Deputados e, portanto, decidia quanto à aprovação de projetos; o Sul possuía a força militar do país; já no Nordeste estava concentrada a produção cafeeira, enquanto São Paulo era o pólo de desenvolvimento industrial. Os latifundiários eram praticamente senhores feudais que tinham até mesmo jagunços, pistoleiros que trabalhavam para que nenhuma determinação dos “coronéis” fosse descumprida. 

A Primeira Guerra Mundial trouxe instabilidade na economia mundial e somado a isso, o Brasil estava em um clima de revoltas e mobilizações radicais, inclusive foi criado o Partido Comunista Brasileiro que, como o próprio nome já diz, adotou uma filosofia partidária contrária a que se firmava: a do capitalismo. Foi quando no Rio de Janeiro aconteceu a Revolta do Forte de Copacabana, em 1922, e em São Paulo a Revolta de 1924, com o objetivo de destituir Artur Bernardes da Presidência, cujo governo foi marcado por censura à imprensa. Alguns meses depois, no Rio Grande do Sul, o capitão Luís Carlos Prestes liderou gaúchos que enfrentaram alguns combates em prol dos ideais comunistas, logo após se juntaram a tenentes paulistas, e assim a chamada Coluna Prestes foi formada.
O objetivo da Coluna Prestes era ir contra as oligarquias. Em 1929, a Bolsa de Valores de Nova Iorque causou falência a milhares de burgueses no mundo todo, inclusive no Brasil. A burguesia brasileira encontrava-se envolta nas tradições culturais francesas, na “Belle Époque”, todo produto francês era bom e refinado. 

Em meio às contradições sociais e políticas, um grupo de artistas, em São Paulo, promoveu um evento que foi um marco na literatura brasileira, bem como o começo da primeira fase do Modernismo: a Semana da Arte Moderna, que contradizia, através das obras artísticas expostas, o refinamento e padronização do então academicismo europeu literário.
http://www.mundoeducacao.com/literatura/modernismomomento-historico-primeira-fase.htm
Bruna Cunha






Principais autores:

Mário Raul de Morais de Andrade, foi professor de piano, funcionário público e colaborador de diversos jornais. 
 
OBRAS:

POESIA:
 "Há uma gota de sangue em cada poema" (1917);
 "Pulicéia Desvairada" (1922);
"Losango Cáqui" (1926);
"Clã do Jabuti" (1927);
"Remate de Males" (1930);
 "Poesias" (1941);
"Lira Paulistana" (1946);
"O Carro da Miséria" (1946);
"Poesias Completas" (1955).
CONTO:  "Primeiro Andar" (1926);
 "Belazarte" (1934);
"Contos Novos" (1946).

ROMANCE: 
"Amar, Verbo Intransitivo" (1927);

"Macunaíma" (1928).
ENSAIO: 
 "A Escrava que não é Isaura" (1925);
"O Aleijadinho e Álvares Azevedo" (1935);
  "Namoros com a Medicina" (1939);
 "O Movimento Modernista" (1942);
  "Aspectos da Literatura Brasileira" (1943);
"O Empalhador de Passarinho" (1944).
PUBLICAÇÕES PÓSTUMAS: "A Lição do Amigo" (cartas a Carlos Drummond de Andrade", publicadas por este em 1988);
                                              "Cartas a Manuel Bandeira" (1958).

BRUNA CUNHA 




















Pinturas relacionadas ao Modernismo Primeira geração: h





BRUNA CUNHA





domingo, 28 de setembro de 2014

Pós-modernismo

Também conhecido como pós-industrial, o movimento pós-modernista vem acontecendo desde o fim do modernismo e é uma expressão usada para designar as mudanças que a ciência, as artes e a sociedade sofreram dos anos 50 para cá. Caracterizado pela disseminação dos meios de comunicação e da informática, além da influência do universo digital e do apelo consumista, o pós-modernismo é um processo ainda em desenvolvimento que cultua a individualização, a liberação dos medos e preconceitos, além da liberdade de expressão, da tecnologia e da facilidade da comunicação.

Características do Pós-modernismo
A grande troca de bens imateriais, informação e serviços, além da imposição da mentalidade relativista são as principais características do período que vivemos atualmente, o pós-modernismo. Essa fase está diretamente ligada à globalização, já que o consumismo, utilizando-se dos meios de comunicação e da indústria da cultura, pretende inserir todas as culturas em um único mecanismo.
Com muitas inovações políticas, técnicas, sociais, artísticas e literárias, o pós-modernismo opõe-se ao Modernismo. Essa época atual mostra a capacidade de consumo, além da capacidade de rir levianamente de tudo, encarando o mundo como ausente de valores e do sentido para a vida.
Sua essência se dá por meio das cópias e imagens de objetos reais, apagando a diferença entre real e imaginário, ser e aparência. Como exemplo, para explicar melhor, pode-se citar a televisão que, unida aos computadores, cria um espaço hiper-real, espetacular que nos diverte diariamente. Com uma grande mistura de tendências e estilos, o pós-modernismo é aberto e muda de aspecto em cada um dos segmentos, podendo ser amplo e plural.
O individualismo, nascido com o Modernismo, foi acrescentado de um exagero narcisista que desfaz princípios, regras, valores, práticas e realidades, promovendo a desdiferenciação e a desindustrialização das pessoas. O hiper-real que caracteriza o pós-modernismo fascina, pois é o real, mas intensificado no que se trata de cores, tamanho e propriedades, exagerando expectativas e gerando imagens sedutoras, mas é um ambiente que não informa sobre o mundo, mas o refaz. Isso pode causar um choque e perturbação nos homens da atualidade, uma vez que torna, em determinado momento, difícil a diferenciação entre a realidade e a ficção.
Programadas para produzir mais, mais rapidamente e trazendo maior facilidade para as pessoas, as sociedades atuais acabam poupando tempo. Há, ainda, no pós-modernismo, a falta de crença na ciência e o pensamento de que tudo é impreciso e relativo.

Ana Paula Dutra Paiva

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Pós-Modernismo

O pós-modernismo pode ser definido como as características de natureza sócio-cultural e estética, que marcam o capitalismo da era contemporânea, portanto esta expressão pode designar todas as profundas modificações que se desenrolam nas esferas científica, artística e social, dos anos 50 até os dias atuais.
Este movimento, que também pode ser chamado de pós-industrial ou financeiro, predomina mundialmente desde o fim do Modernismo. Ele é, sem dúvida, caracterizado pela avalanche recente de inovações tecnológicas, pela subversão dos meios de comunicação e da informática, com a crescente influência do universo virtual, e pelo desmedido apelo consumista que seduz o homem pós-moderno.

Não é fácil, porém, definir exatamente o sentido deste termo, seu alcance e, principalmente, os limites temporais, pois os pesquisadores carecem justamente do imprescindível distanciamento histórico para melhor analisá-lo, o que é muito difícil, já que o Pós-Modernismo é um processo ainda em desenvolvimento no contexto histórico em que vivemos.

Alguns pesquisadores, como o francês Jean-François Lyotard, consideram que a Ciência perdeu muito de seu crédito como geradora da verdade absoluta, portanto este processo contemporâneo é qualificado igualmente como o sepulcro de todas as justificativas e assertivas imperativas. Nada mais é certo, tudo é relativo e impreciso. Já o marxista Fredric Jameson crê que este período histórico nada mais é que a terceira etapa do capitalismo.

O Homem pós-moderno habita em um universo imagético, repleto de signos e ícones, privilegiados em detrimento dos objetos; a simulação substitui a realidade, e elege-se o hiper-realismo - também conhecido como foto-realismo, e que pretende transpor para o universo das imagens uma realidade objetiva – como expressão máxima da contemporaneidade e das incertezas humanas.

O hiper-realismo, porém, sendo uma condição ilusória, entra em choque com a existência cotidiana concreta, o que provoca na psique do Homem uma certa perturbação, pois em um determinado momento é difícil estabelecer as fronteiras entre real e ficção. Esta técnica pode, facilmente, driblar a vigilância tanto do emissor da mensagem, quanto de seu receptor, que perdem, assim, o domínio sobre ela. Este é o universo da espetacularização do noticiário, o qual é, muitas vezes, distorcido em benefício do show protagonizado pela mídia.

Tudo é fluido na pós-modernidade, daí o termo preferido pelo polonês Zygmunt Bauman, que tornou popular esta expressão, e prefere traduzi-la como ‘modernidade líquida’, uma vez que nada mais é realmente concreto na era atual. Tempo e espaço são reduzidos a fragmentos; a individualidade predomina sobre o coletivo e o ser humano é guiado pela ética do prazer imediato como objetivo prioritário, denominado hedonismo.

A humanidade é induzida é levar sua liberdade ao extremo, colocada diante de uma opção infinita de probabilidades, desde que sua escolha recaia sempre no circuito perverso do consumismo. Daí a subjetividade também ser incessantemente fracionada. Resta saber por quais caminhos se desdobrará o Pós-Modernismo, se ele também sofrerá uma ruptura inevitável, se será, enfim, substituído por outro movimento sócio-cultural.


Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pós-modernidade
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=329
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hedonismo



Mariana Valteman

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Produções contemporâneas - pensamento individual


  Pode-se considerar como produção contemporânea as obras que foram criadas ao longo do desenvolvimento tecnológico, industrial e cultural, refletiu numa ampla produção na música, no cinema , no teatro, na literatura enfim, nas artes de um modo geral.
  Ou seja, é toda a arte que nos rodeia.
  A todo segundo surgem novas ideias, sejam boas ou nem tanto, criativas ou semelhante a outras.
  A arte nunca é igual, sempre se renova e sempre procura a harmonia.


Kimberly Valentim                

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Vanguarda Europeia - Futurismo - Ricardo

O futurismo é um movimento artístico e literário surgido oficialmente em 20 de fevereiro de 1909, com a publicação do Manifesto Futurista, do poeta italiano Filippo Marinetti, no jornal francês Le Figaro. A obra rejeitava o moralismo e o passado. Apresentava um novo tipo de beleza, baseado na velocidade e na elevação da violência.

O slogan do primeiro manifesto futurista de 1909 era “Liberdade para as palavras”, e considerava o design tipográfico da época, especialmente em jornais e propaganda. A diferença entre arte e design passa a ser abandonada e a propaganda é escolhida como forma de comunicação.

O novo é uma característica tão forte do movimento, que este chegou a defender a destruição de museus e de cidades antigas. Considerava a guerra como forma de higienizar o mundo.

O futurismo desenvolveu-se em todas as artes, influenciando vários artistas que posteriormente instituíram outros movimentos modernistas. Repercutiu principalmente na França e na Itália, onde vários artistas, entre eles Marinetti, se identificaram com o fascismo.

A pintura futurista recebeu influência do cubismo e do abstracionismo, mas utilizava-se de cores vivas e contrastes e a sobreposição das imagens com a pretensão de dar a ideia de dinamismo.


Na literatura, as principais manifestações ocorreram na poesia italiana, que se dedicava às causas políticas. A linguagem é espontânea e as frases são fragmentadas para exprimir a ideia de velocidade.


  Exemplo de arte futurista


Fonte: http://www.brasilescola.com/artes/futurismo.htm

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Produções contemporâneas - Introdução


   A arte contemporânea, em seus, estilos, escolas e movimentos, surgiu por volta da segunda metade do século XX, mais precisamente após a segunda guerra mundial, como ação de ruptura com a arte moderna.

   A arte contemporânea se mostrou mais evidente na década de 60, período que muitos estudos consideram o início do seu estado de plenitude.




GRUPO - Juliana, Kimberly e Lorenzo 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Grupo 6 Jaíne, Joice e Ricardo - Introdução á Vanguarda Europeia

As vanguardas europeias foram movimentos culturais que surgiram na Europa durantes as duas primeiras décadas do século XX, quando ocorria a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Revolução Russa (1917), a Belle Époque e uma crise financeira na Europa. As vanguardas eram um conjunto de tendências que se opunham as tendências vingentes da época. As principais características delas eram:
  • Enfoque na euforia e no pessimismo;
  • Irracionalismo;
  • Negação das formas fixas e do academicismo;
  • Crítica às convenções burguesas. 

Nisso, temos várias vanguardas que surgiram, e as principais, nas quais abordaremos melhor no próximo post sobre o tema, são:

O Futurismo

O Expressionismo

O Cubismo

O Dadaísmo                                                                                 

O Surrealismo                                                              


Fonte: http://rachacuca.com.br/educacao/literatura/vanguardas-europeias/



quinta-feira, 18 de setembro de 2014


Grupo: Alessandra Lazuta, Amanda Paz, Brenda Charão e Dieyzy Almeida.


Grupo: Alessandra Lazuta, Amanda Paz, Brenda Charão e Dieyzy Almeida.

Ode ao burguês

 
Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,

o burguês-burguês!
A digestão bem-feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!

Eu insulto as aristocracias cautelosas!

Os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros!
que vivem dentro de muros sem pulos;
e gemem sangues de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os "Printemps" com as unhas!

Eu insulto o burguês-funesto!

O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais o èxtase fará sempre Sol!

Morte à gordura!

Morte às adiposidades cerebrais!
Morte ao burguês-mensal!
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi!
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano!
"–Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
–Um colar... –Conto e quinhentos!!!
Mas nós morremos de fome!"

Come! Come-te a ti mesmo, oh gelatina pasma!

Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!

Fora! Fu! Fora o bom burgês!... 
1922.

Poema do livro Poulicéia Desvairada, de Mário Andrade.
Grupo: Alessandra Lazuta, Amanda Paz, Brenda Charão e Dieyzy Almeida. 
OS SAPOS

Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!"

O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.

Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.

O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.

Vai por cinqüenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A formas a forma.

Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas..."

Urra o sapo-boi:
- "Meu pai foi rei" - "Foi!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!"

Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
- "A grande arte é como
Lavor de joalheiro.

Ou bem de estatuário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quando é vário,
Canta no martelo."

Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas:
- "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!"

Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Verte a sombra imensa;

Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No porão profundo
E solitário, é

Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio...
1918.

Poema do livro Carnaval de Manuel Bandeira.
Grupo: Alessandra Lazuta, Amanda Paz, Brenda Charão, Dieyzy Almeida.

sábado, 13 de setembro de 2014

Psicologia de um Vencido

Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância, 
A influência má dos signos do zodíaco.

Profundissimamente hipoconríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ância análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.

Já o verme - este operário das ruínas - 
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,

Ainda a espreitar meus olhos pararoê-los, 
E há de deixar-me apenas os cabelos, 
Na frialdade inorgânica da terra!

Augusto dos Anjos.

Andria, Emilly, Jéssica e Luísa

Reportagem do jornal Futura 27/06/2013


                       

 Andria Rosa

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Pós-modernismo no Brasil

Nos anos 80 circula, uma vontade de participação e de desconfiança geral, o pós-modernismo.
Pós-modernismo é o nome dado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes, nas sociedades desde 1950.
Mas, existe o medo, o medo de mudança, o medo do novo e a perda do conservadorismo.
Ele nasce com várias mudanças na arquitetura e principalmente na computação, entra na filosofia nos anos 70 como crítica da cultura ocidental, ou seja, são mudanças gerais desde as artes até na tecnologia, e se alastra por todos os lados e meios, sem saber se é uma forma de decadência ou se é um renascimento cultural.
O pós-modernismo invadiu o cotidiano com a tecnologia eletrônica em massa e individual, onde a saturação de informações, diversões e serviços, causam um “rebu” pós-moderno, com a tecnologia programando cada vez mais o dia-a-dia dos indivíduos.
A importância do pós-modernismo na economia foi “mostrar” aos indivíduos a capacidade de consumo, a adotarem estilos de vida e de filosofias, o consumo personalizado, usar bens e serviços e se entregarem ao presente e ao prazer.
Os pós-modernistas querem rir levianamente de tudo, nos quais encaram uma idéia de ausência de valores, de vazio, do nada, e do sentido para a vida.
A sociedade se torna emergente ou decadente, pois são baseadas nas sociedades pós-industriais na informação que tem como referencia o Japão, os EUA e os centros europeus.
A essência da pós-modernidade vem através das cópias e imagens de objetos reais, a reprodução técnica do real, significa apagar a diferença entre real e o imaginário, ser e aparência, ou seja, um real mais real e mais interessante que a própria realidade.
Um exemplo disso é a televisão, que aliada ao computador simula um espaço hiper-real, espetacular que excita e alegra.
O hiper-real simulado fascina porque é o real intensificado na cor, na forma, no tamanho, nas suas propriedades, é quase um sonho, onde somos levados a exagerar nossas expectativas e modelamos nossa sensibilidade por imagens sedutoras.
O ambiente pós-moderno significa simulação, ele não nos informa sobre o mundo, ele o refaz à sua maneira, hiper-realizam o mundo, o transformando-o num espetáculo.
No ambiente pós-moderno à informação e à comunicação, é o que representa a realidade para o homem, que vieram ampliar e acelerar a circulação das mensagens através dos livros, jornais, cinema, rádio, TV.
Através destas mensagens, o homem procura sua imagem “comprando” discursos, para lhe proporcionar Status, bom gosto, na moda, na aparência, no narcisismo levando muitas vezes a extravagâncias, ou então imitando modelos exóticos.
No pós-modernismo o homem vive banhado num rio de testes permanentes, onde a informação e a comunicação transportam a impulsividade para o consumo.
Saturação, sedução, niilismo, simulacro, hiper-real, digital, desreferencialização, são consideradas senhas para “nomear” o pós-moderno, ele significa mudanças com relação à modernidade, ele é um fantasma que passeia por castelos modernos.
O individualismo atual nasceu com o modernismo, mas o seu exagero narcisista é o acréscimo pós-moderno, ele é um princípio esvaziador, diluidor, ele desenche, desfaz princípios, regras, valores, práticas e realidades, promove a dês-referencialização do real e a dês-substancialização do sujeito.
O pós-modernismo é eclético, mistura várias tendências e estilos sob o mesmo nome, ele é aberto, plural e muda de aspecto se passamos da tecnociência para as artes plásticas, da sociedade para a filosofia, ou seja, ele flutua no indecidível.

Leine A. Garrefa

Contexto literario pós-modernismo

CONTEXTO HISTÓRICO DO PÓS-MODERNISMO:

A segunda metade do século XX assistiu a um processo sem precedentes de mudanças na história do pensamento e da técnica. Ao lado da aceleração avassaladora nas tecnologias de comunicação, de artes, de materiais e de genética, ocorreram mudanças paradigmáticas no modo de se pensar a sociedade e suas instituições.
De modo geral, as críticas apontam para as raízes da maioria dos conceitos sobre o Homem e seus aspectos, constituídas no século XV e consolidadas no século XVIII. A Modernidade surgida nesse período é criticada em seus pilares fundamentais, como a crença na verdade , alcançável pela razão, e na linearidade histórica rumo ao progresso . Para substituir estes dogmas, são propostos novos valores, menos fechados e categorizantes. Estes serviriam de base para o período que se tenta anunciar - no pensamento, na ciência e na tecnologia - de superação da modernidade. Seria, então, o primeiro período histórico a já nascer batizado: a pós-modernidade.
Se os fatores determinantes forem infra-estruturais, pode-se dizer que a pós-modernidade começa com a passagem das relações de produção industriais para as pós-industriais, baseadas fundamentalmente em serviços e em trocas de bens simbólicos ou abstratos, como a informação e a circulação de "dinheiro" nos caminhos virtuais da especulação financeira. Neste caso, ela seria de distribuição desigual: realidade já presente em algumas regiões e ainda muito distante para outras, pois a organização das relações de produção não se dá de forma homogênea em todas as partes do mundo.
Contudo, se for a superestrutura o que define as alterações, a pós-modernidade nasce no processo de contestação das certezas metafísicas do pensamento moderno na segunda metade do século XX, quando uma onda de revisionismo e romantismo varreu o pensamento ocidental e cosmopolita .
Gradualmente, cresceu a concepção de que nem o capitalismo seria demoníaco e nem o socialismo seria libertador, ou vice-versa. A Pós-Modernidade corresponderia a essa configuração da cultura. Não por acaso as contestações relativistas surgiram justamente na Europa Ocidental e na América do Norte, em países onde a economia se encaminhava para o estágio de produção pós-industrial. Nesses países verificou-se o conjunto de fenômenos sócio-culturais que permitiram identificar esses novos valores.
CAROLINE,LEINE,MARIANA,ANA PAULA

Pós-modernismo

O Pós-Modernismo caracteriza-se pela diversidade de obras, na medida que o Brasil e o mundo experimentam inúmeras mudanças, especialmente com o fim da Segunda Guerra Mundial. Depois do fim do conflito entre Eixo e Aliados, o mundo passou a viver com a ameaça da Guerra Fria. No Brasil, esse período foi marcado por uma forte instabilidade política, a democracia pós-getulista foi interrompida por um golpe civil-militar que a historiografia convencionou denominar como golpe militar. Assim, a partir de 1964, as liberdades individuais foram suprimidas, assim como as eleições diretas. Depois de vinte e um anos, o país deixou de ser administrado por militares e a democracia dava sinais de seu retorno. Mas foi apenas em 1989 que ocorreram as primeiras eleições diretas para presidente da República e o Brasil passou a viver a chamada "Nova República" ainda em plena transformação e com suas desigualdades sociais e regionais sob o contexto do mundo globalizado.
O Pós-Modernismo na literatura brasileira consiste num período em que os autores apresentam um amadurecimento, tanto na poesia quanto na prosa.

CAROLINE CARDOSO

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Semana da Arte moderna- Principais Participantes 2

Principais Pintores

Anita Malfatti


Rochedos

Di Cavalcanti


Samba

Tarcila do Amaral


Chapéu Azul

Lasar Segal


Homem com violino

Vicente do Rego Monteiro


Flagelação
Grupo: Alessandra Lazuta, Amanda Paz, Brenda Charão e Dieyzy Almeida.