quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Relatório

             O método de ensino desse Trimestre foi bastante alternativo. Utilizando um dos meios de comunicação mais utilizado pelos alunos (O computador), despertou mais interesse pelo assunto. Com apenas um período por semana não conseguíamos tempo suficiente para absorver o conhecimento necessário da disciplina de literatura, porém com o Blog tivemos acesso ao conteúdo todos os dias da semana, tanto ao tema que estávamos pesquisando quanto aos outros temas que nossos colegas estavam pesquisando.


Jaíne, Ricardo e Joice

Relato das atividas

Esse trabalho foi importante para construção maior de um conhecimento na literatura em geral. Mostrou que ela é muito mais que apenas um período semanal em sala de aula, assim devendo ter um espaço maior dentro da escola. Para que desde cedo a leitura possa ser incentivada e a literatura conhecida pelos alunos. Foi de grande valia a montagem desse trabalho, tanto por conhecimentos específicos literários, mas também como experiência na vida escolar. A forma diferente a qual o trabalho foi feito, fez toda diferença para que ele se tornasse realmente legal e interessante.


Felipe Souza, Raquel Rodrigues, Andressa Elias e Liliane Gasparetto
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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

relato das atividades

O nosso grupo gostou deste método  diferente usado nas aula , foi bem interessante pois fez com que nós  pudéssemos se envolver entre si para pesquisar , trocar ideias e com isso aprendendo de um jeito diferente e legal .

grupo: Andria, Emilly, Jéssica e Luísa

Produções Contemporâneas

O tipo de trabalho em forma de Blog é realmente um choque para nós alunos, visto que não somos acostumados a trabalhar dessa forma nas outras aulas, mas sim sempre estarmos presos a métodos mais antigos e já inseridos no nosso cotidiano como trabalhos a serem apresentados e etc. Nosso grupo gostou bastante dessa forma diferente de dinamismo de avaliação que nos foi apresentada.

Atensiosamente: Juliana, Lorenzo e Kimberly.
Relato de Atividades


      Quando foi proposto a nós este trabalho de Literatura pensávamos que seria complexo e confuso, mas no decorrer de seu desenvolvimento observamos que foi simples e além disso, nós interagimos com o tema e também pessoas que não faziam parte de nosso grupo pudessem aprender de uma forma simplificada. Todas nós ficamos satisfeitas pelo projeto proposto e pelo conhecimento concebido.
       Usamos para formular o trabalho pesquisas feitas na internet.

Grupo: Alessandra Lazuta, Amanda Paz, Brenda Charão e Dieyzy Almeida.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Relato de Atividades - Modernismo Primeira Geração

O novo método de fazer trabalho foi bastante interessante, envolvendo a internet para facilitar a visualização e a pesquisa do aluno, até porque este método fez com que os alunos saíssem da mesmice, da rotina de pesquisar, imprimir e entregar. Na minha opinião os assuntos dispostos para a pesquisa foram muito úteis, pois puderam e poderão ser usados no ENEM e no Vestibular. Se o trabalho tivesse começado com esta rotina desde o início do ano, poderiam ser feitas outras pesquisas de assuntos relacionados, mas para o tempo que tivemos, foi bastante proveitoso na minha opinião.

    Gabriel Carniel da Silveira

Grupo: Bruna, Gabriel Cardoso, Gabriel Carniel, Gabriel Machado e Pablo

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Relato de Atividades. Modernismo Primeira Geração.


Achei interessante o modo trabalhado, pois pudemos organizar as idéias melhor e desenvolver um modo diferente do que entregar um trabalho teórico como em todas as outras matérias. Acho que todos os professores deveriam desenvolver algo diferente para trabalhar com seus alunos, assim a aula não se torna tão monótona e rotineira.



BRUNA CUNHA

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Relato De Atividades



Eu gostei, um meio diferente de fazer trabalhos, porem acho que deveria ter sido feito no incio do ano, pois ficou um pouco em cima, no final do ano, sendo que teve vários dias sem aula devido a outro imprevistos, mas ainda sim não deixa de ser interessante a ideia do blog.

Pablo Dias Garcez

Grupo: Bruna, Gabriel Cardoso, Gabriel Carniel, Gabriel Machado e Pablo.

           Modernismo 2ª Fase

 Estilo - características gerais
A segunda fase do Modernismo foi caracterizada, no campo da poesia, pelo amadurecimento e pela ampliação das conquistas dos primeiros modernistas. Como afirmou a crítica Luciana Stegagno Picchio, "fechada a fase polêmica e destrutiva, eliminando o excesso de Brasil da página literária, exauridos os jogos primitivistas e antropofágicos, a poesia brasileira, sólida nas suas conquistas técnicas, na sua liberdade construtiva, pode começar a sua segunda aventura modernista". Assim, nos anos de 1930 a 1945 a poesia modernista se consolida e alarga seus horizontes temáticos.


No plano formal, o verso livre continuou sendo profusamente adotado, mas os poetas do período tinham liberdade para escolher formas como o soneto ou o madrigal, sem que isso significasse uma volta a estéticas do passado, como o Parnasianismo. A ruptura já havia sido feita, e era possível dilatar o campo de experimentações poéticas pesquisando formas, utilizando técnicas de outras escolas e épocas, reelaborando-as e conferindo a elas novos sentidos. É o caso de Louvação da Tarde, de Mário de Andrade, poema composto, segundo Antonio Candido, "em decassílabos brancos de grande beleza, ordenados numa meditação de nítido corte pré-romântico transposta para o estilo colonial."

-Bernardo Portilho

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Vanguarda Europeia | Surrealismo

   O movimento Surrealista nasceu no século XX, em Paris, fruto das teses de Sigmund Freud. O Surrealismo questionava as crenças culturais então vigentes na Europa, bem como a postura humana, vulnerável frente a uma realidade cada vez mais difícil de compreender e dominar.
   Esta escola artística e literária se insinua no interior dos movimentos de vanguarda modernistas, englobando antigos adeptos do Dadaísmo - linhagem cultural que primava pela irracionalidade, pela censura a toda atitude moderada e era marcada por uma descrença total e um negativismo radical.
   A teoria freudiana tem um grande peso na constituição do ideário surrealista, que valoriza acima de tudo o desempenho da esfera do inconsciente e do processo da criação, O surrealismo procura expressar a ausência de racionalidade humana e as manifestações do subconsciente. Além dos dadaístas, ele se inspira também na arte metafisica de Giorgio de Chirico.
  Os surrealistas deslizam pelas águas mágicas da irrealidade, desprezando a realidade concreta e mergulhando na esfera da absoluta liberdade de expressão, movida pela energia que emana da psique. Eles almejam alcançar justamente o espaço no qual o Homem se libera de toda a repressão exercida pela Razão, escapando assim do controle constante do Ego.

  O marco oficial da instituição deste movimento é o lançamento do Manifesto do Surrealismo, em outubro de 1924, por André Breton, que também o subscreveu. Este documento tinha o propósito de criar uma nova expressão artística acessível através do resgate das emoções e do impulso humano. Ao mesmo tempo que o Surrealismo pregava, como os dadaístas, a demolição do corpo social, ele propunha a gestação de uma nova sociedade, sustentada sobre outros alicerces.
   O Surrealismo contava em suas fileiras com nomes famosos como os de Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí, nas artes plásticas; André Breton, no campo da literatura; e Buñuel, no cinema.

Vladmir Kush

Salvador Dalí






Jaíne Alvarenga da Cruz


Relação com as outras artes


italia, segunda guerra, nazismo, modernismo




Pintura: Anita Malfatti, Lasar Segall, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Candido Portinari, Rego Monteiro, Alfredo Volpi;

Liliane Pereira Gasparetto

http://pqgustavo.blogspot.com.br/2010/11/3-fase-do-modernismo.html

Prenúncio

1

Passa o vento,
as folhas tremem:
a sombra se inquieta.

2

Do topo dos ipês
cai a sombra:
rendada, sonhadora, espiritual.

O sol, os ipês, a sombra;
o tempo, o homem, sua sombra:
breve passagem pela terra,
e a grande sombra,
constelar, definitiva, irmã das pedras.

Péricles Eugênio da S. Ramos

Felipe Souza

http://www.jornaldepoesia.jor.br/peugenio.html

Perto do coração selvagem

“Sobretudo um dia virá em que todo meu movimento será criação, nascimento, eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a temer, que tudo o que eu for será sempre onde haja uma mulher com meu princípio, erguerei dentro de mim o que sou um dia, a um gesto meu minhas vagas se levantarão poderosas, água pura submergindo a dúvida, a consciência, eu serei forte como a alma de um animal e quando eu falar serão palavras não pensadas e lentas, não levemente sentidas, não cheias de vontade de humanidade, não o passado corroendo o futuro! O que eu disser soará fatal e inteiro!”

Clarice Lispector


Andressa Elias

http://www.claricelispector.com.br/1943_Pertodocoracaoselvagem.aspx

1ª cantiga de acordar mulher

Vagueio além de seu sono com alma de marinheiro
feliz de chegar a um ponto de precisão de roteiro,
mas tonto de se descobrir que de lhe ser estrangeiro. 
Teu continente a dormir - pouso de barco ligeiro - 
Pára os relógios num tempo avesso a qualquer ponteiro:
nem sei se o fico vivendo ou se te acordo primeiro.

Geir Campos

Raquel da Silva Rodrigues

http://www.avozdapoesia.com.br/obras_ler.php?obra_id=10485&poeta_id=265

Principais Autores

- Péricles Eugenio da Silva Ramos  - Prenúncio
- Geir Campos - 1ª Cantiga de acordar mulher
- João Cabral de Melo Neto - Morte e Vida Severina
- Guimarães Rosa - Grande Sertão: Veredas
- Clarice Lispector - Perto do Coração Selvagem

http://www.cfnp.com.br/2010/conteudos/LPO/3%C2%B0/Modernismo.pdf

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Vanguarda Europeia | Dadaísmo



Marcel Duchamp



           O dadaísmo foi um movimento artístico e estético que se originou no ano de 1916 na cidade de Zurique, situada na Suíça, país europeu.
A principal característica do dadaísmo é a ruptura com o tradicional, é a subversão da maneira tradicional de fazer arte. Como não podia deixar de ser, o dadaísmo possuía uma forte tendência à anarquia, uma mensagem claramente libertária.
         A origem do nome dada vem de um termo infantil utilizado na língua inglesa para designar brinquedos: “dadá” significa algo como brinquedo, cavalo de pau (brinquedo infantil). Esse nome representa muito bem a desconstrução proposta pelo movimento, a aparente falta de sentido nas obras de arte dos artistas dadaístas.


         Um dos objetivos do dadaísmo era conseguir fazer com que as pessoas refletissem sobre o cotidiano, olhassem as coisas de sempre com novos olhos. Por isso, objetos comumente utilizados no dia a dia são apresentados novamente ao expectador, mas sob uma nova perspectiva, mas sempre fazendo parte de um contexto artístico.
         A irreverência na arte era a forma de combater as velhas escolas artísticas europeias, engessadas e pouco inovadoras.
         Devido à sua mensagem anarquista, o dadaísmo combatia o capitalismo e todo o consumismo da sociedade na época. Aliado a uma visão pessimista e irônica da política mundial, o dadaísmo criticava o sistema vigente.
        Outra característica do dadaísmo é a extrapolação dos materiais convencionais: tela e pincel não são mais suficientes, e novos objetos começaram a fazer parte da arte: fotografias, recortes de jornais, músicas, sons e objetos diversos ajudam a compor as obras absurdas e ilógicas propostas como representação da sociedade segundo o dadaísmo.
         O dadaísmo surgiu em 1916 em Zurique, durante as reuniões de artistas plásticos e escritores no Cabaret Voltaire.
Os nomes de maior influência na fundação do movimento são Tristan Tzara, Hans Arp e Hugo Ball.
Em pouco tempo o dadaísmo estava presente em outros centros culturais ao redor do mundo, influenciando a arte da época.
        Nos anos que se seguiram, o dadaísmo foi uma importante forma de mostrar o absurdo do “racionalismo da guerra” – como forma de protesto, os artistas investiam com uma arte irracional e absurda, mas claramente mais estruturada do que uma sociedade que sustenta conflitos armados.




Jaíne Alvarenga da Cruz





quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Modernismo Primeira Geração

Mario De Andrade


  Mário Raul de Morais de Andrade nasceu e morreu na cidade de São Paulo (1893-1945). Concluído o ginásio, estudou no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, lecionando História da Música a partir de 1922. Foi professor de piano, colaborador de diversos jornais e funcionário público. Em 1938, no Rio de Janeiro, dirigia o Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal. Reorganizou o Instituto Nacional do Livro, elaborando o anteprojeto do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
        Em 1917, publicou seu primeiro livro: Há uma gota de sangue em cada poema, sob o pseudônimo Mário Sobral. Nessa altura, Mário já adquirira fama de erudito. A participação na Semana, a publicação de Paulicéia Desvairada (1922) e a nomeação como professor catedrático do Conservatório Dramático e Musical consolidaram seu prestígio. A cidade de São Paulo constitui tema frequente de sua obra.
         Quatro anos depois, motivos políticos provocaram seu afastamento e a mudança para o Rio, onde exerceu o cargo de professor da Universidade do Distrito Federal. Pouco tempo Mário conseguiu ficar lá. A ligação com São Paulo era muito forte. Voltou à cidade natal, onde permaneceu até a sua morte, em 25 de fevereiro de 1945.

OBRAS:
POESIA: "Há uma gota de sangue em cada poema" (1917);
               "Pulicéia Desvairada" (1922);
               "Losango Cáqui" (1926);
               "Clã do Jabuti" (1927);
               "Remate de Males" (1930);
               "Poesias" (1941);
               "Lira Paulistana" (1946);
               "O Carro da Miséria" (1946);
               "Poesias Completas" (1955).
CONTO:  "Primeiro Andar" (1926);
               "Belazarte" (1934);
               "Contos Novos" (1946).

ROMANCE: "Amar, Verbo Intransitivo" (1927);
                   "Macunaíma" (1928).
ENSAIO:  "A Escrava que não é Isaura" (1925);
                "O Aleijadinho e Álvares Azevedo" (1935);
                "Namoros com a Medicina" (1939);
                "O Movimento Modernista" (1942);
                "Aspectos da Literatura Brasileira" (1943);
                "O Empalhador de Passarinho" (1944).

Pablo Dias Garcez

Grupo: Modernismo - Primeira Geração: Gabriel Carniel, Gabriel Cardoso, Gabriel Machado, Pablo e Bruna.


Momento Histórico

A terceira geração modernista nasce no contexto pós 2ª Guerra Mundial e, no Brasil, depois da ditadura Vargas. Os novos tempos são de Guerra Fria e governo JK. Nesse cenário, vão surgir escritores que exploram a forma literária, tanto em prosa quanto em poesia, sob novos parâmetros, além de aprofundarem os conteúdos de conteúdo inovadores. 
Há, em meio à crítica literária, quem considere que, nessa geração, não mais se trata de Modernismo, denominando seus autores, por vezes, de pós-modernistas. Vê-se, de fato, nessa fase, um apuro e rigor formal menos afeito ao padrão estético instaurado pelos escritores de 22.

Fonte: http://educacao.globo.com/literatura/assunto/movimentos-literarios/modernismo-geracao-de-45.html

Modernismo Terceira Geração - Conceito


Definiu-se que a terceira fase do modernismo se iniciou em 1945 e foi até 1960, alguns estudiosos nomeiam essa fase como Pós-moderna e segundo os mesmo esta ainda estaria se desenrolando até a data atual, inicialmente abordaremos o modernismo como o período de 1945 à 1960. O período é representado principalmente pela Prosa, na 3° fase do modernismo há a publicação de vários contos, crônicas e romances. Há também a continuidade de 3 tendencias já ocorridas na 2° fase do modernismo.

Fonte: https://www.algosobre.com.br/literatura/modernismo-3-momento.html

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O Cubismo | Vanguarda Européia

Surgiu em 1907, quando o pintor Pablo Picasso (1881 - 1973) expôs sua criação As Senhoritas de Avgnon, (imagem a baixo) em Paris.



A partir de então Pablo Picasso e Geroge Braque inspiraram o Cubismos. Além de Picasso e George, outros representantes também se destacaram, são eles: Fernand Léger, André de Lothe, Juan Gris e Georges Braque; na literatura, Apollinaire e Cendras.

O Cubismo é baseado na decomposição da realidade em fragmentos que se entrecortam entre si, desliga-se completamente da interpretação ou semelhança com a natureza.
Na literatura, sua manifestação se dá por meio da realidade aparente em oposição à realidade pensada, interpretada. O discurso apresenta-se como desprovido de uma sequência lógica, pautado por uma desordem proposital na apresentação de seus elementos e por uma enumeração aleatória de fragmentação da realidade, na qual passado e futuro parecem se fundir. Outra característica marcante se atém à desvalorização da estrofe e, consequentemente, da pontuação, métrica e rima.

Observe abaixo algumas criações dos principais representantes da arte cubista:

Fernand Léger:
L'Escale

André de Lothe: 
L'Escale



Jaíne Alvarenga da Cruz


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Expressionismo | Vanguarda Europeia

Texto sobre o movimento artístico Expressionismo, quais os principais artistas desse movimento, características expressionistas, etc.

O Grito, pintura de Edvard Munch (1893)
O Expressionismo é o movimento artístico e literário que se caracteriza pela expressão de intensas emoções. As obras não têm preocupação com a beleza tradicional e exibem um enfoque pessimista da vida, marcado pela angústia, pela dor, pela inadequação do artista diante da realidade e muitas vezes pela necessidade de denunciar problemas sociais. 

Iniciado no fim do século XIX por artistas plásticos da Alemanha, o movimento tem seu auge entre 1910 e 1920 e se expande para a literatura, música, teatro e cinema.

O principal precursor do movimento é o famoso holandês Vincent Van Gogh (1853 – 1890), seguido por outros expoentes como o norueguês Edvard Munch (1863 – 1977) – autor da célebre obra O Grito –, e os alemães Ernst Kirchner (1880  1938) e Emil Nolde (1867 – 1956), entre muitos.

O movimento na literatura origina-se da insatisfação com os limites do realismo-naturalista e na América Latina, é principalmente uma via de protesto político.

É uma forma de "recriar" o mundo, em vez de simplesmente captá-lo ou moldá-lo de acordo com as leis da arte tradicional. As principais características são: distanciamento da pintura acadêmica, ruptura com a ilusão de tridimensionalidade, resgate das artes primitivas e uso arbitrário de cores fortes.

Quando ocorreu a Primeira Guerra Mundial, ela destruiu o movimento, mas não o extinguiu. São justamente as desgraças da guerra que motivam ainda mais outros artistas a retratar toda a dor provocada e expressar suas emoções em relação a tal.

Pode-se dizer que o Expressionismo foi mais que uma forma de expressão, ele foi uma atitude em prol dos valores humanos num momento em que politicamente isto era o que menos interessava.

Por: Joice Silva Machado.
Grupo: Jaíne, Joice e Ricardo.

Fonte: http://vanguardaeuropeia.wordpress.com/2008/05/26/expressionismo/

TRENZINHO DO SERTÃO 

Trenzinho tocado à lenha, 
Vaporosa, ou "Maria Fumaça", 
Que levava "João da Penha" 
E dona "Maria da Graça". 

Levava, fazendeiro e lojista, 
E o ambulante, "caixeiro". 
Tinha maquinista, foguista, 
Chefe, fiscal e graxeiro. 

"Bate roda, bate trilho". 
Bater trilho era a moda. 
Eu não esqueço o estribilho, 
Daquela cantiga da roda. 

Ia cortando o sertão, 
Alegre, sinuoso, devagar. 
Carregava muita emoção, 
E a certeza de voltar. 

Já não existe o trenzinho, 
Ficou só a recordação. 
Coração está miudinho, 
Ficou tão triste o sertão. 

                                                                -Antônio Dornas 

Terceira Postagem
Grupo: Antonio, Nicolas, Bernardo, Gabriel W., Lucas Costa.

Modernismo - Segunda Geração

Características

A poesia da segunda fase do Modernismo representa um amadurecimento e um aprofundamento das conquistas da geração de 1922: é possível perceber a influência exercida por Mário e Oswald de Andrade sobre os jovens que iniciaram sua produção poética após a realização da Semana. Lembramos, a propósito, que Carlos Drummond de Andrade dedicou seu livro de estréia, Alguma poesia (1930), a Mário de Andrade. Murilo Mendes, com seu livro História do Brasil, seguiu a trilha aberta por Oswald, repensando nossa história com muito humor e ironia, como ilustra o poema "Festa familiar":

"Em outubro de 1930
Nós fizemos - que animação!
Um pic-nic com carabinas."
Formalmente, os novos poetas continuam a pesquisa estética iniciada na década anterior, cultivando o verso livre e a poesia sintética, de que é exemplo ó poema "Cota zero", de Drummond:

"Stop. A vida parou
ou foi o automóvel'?"
Entretanto, é na temática que se percebe uma nova postura artística: passa-se a questionar a realidade com mais vigor e, fato extremamente importante, o artista passa a se questionar como indivíduo e como artista em sua "tentativa de explorar e de interpretar o estar no mundo". O resultado é uma literatura mais construtiva e mais politizada, que não quer e não pode se afastar das profundas transformações ocorridas nesse período; daí também o surgimento de uma corrente mais voltada para o espiritualismo e o intimismo, caso de Cecília Meireles, de Jorge de Lima, de Vinícius de Moraes e de Murilo Mendes em determinada fase.
É um tempo de definições, de compromissos, do aprofundamento das relações entre o "eu" e o mundo, mesmo com a consciência da fragilidade do "eu". Observemos três momentos de Carlos Drummond de Andrade em seu livro Sentimento do mundo (o título é significativo), com poesias escritas entre 1935 e 1940:
"Tenho apenas duas mãos / e o sentimento do mundo"
Mais adiante, em verdadeira profissão de fé, declara:

"Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo, por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos."
Essa consciência de ter "apenas" duas mãos e de o mundo ser tão grande, longe de significar derrotismo, abre como perspectiva única para enfrentar esses tempos difíceis a união, as soluções coletivas:
"O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas." 
-Nícolas Prates 

Modernismo: Segunda Geração

     A diferença entre a primeira fase do modernismo e a segunda: 

     1ª Fase:  ~> Amadurecimento
                   ~> Liberdade Formal
                   ~> Nacionalista
  

     2ª Fase: ~> Amadurecimento
                  ~> Romântica
                  ~> Dramática

     Considera-se a publicação de Alguma poesia,  de Carlos  Drummond de Andrade, como o início da produção da segunda  geração modernista – a Geração de  30. Esse grupo  incorporou o regionalismo e os dilemas sociais aos temas já tratados pelo  grupo idealizador da Semana de Arte Moderna.  Assim como na geração anterior, a cultura nacional serviu de tema à produção artística em suas diversas expressões. Esteticamente a segunda geração modernista representava o amadurecimento e o  aprofundamento das conquistas da geração de  1922.  Desse modo, permaneciam o uso  dos versos livres (sem  preocupação com a métrica) e o emprego de vocabulário cotidiano.Os artistas envolvidos com a produção literária no  período de  1930 a  1945 também  apostavam na popularização da literatura em oposição  à proposta parnasiana que entendia a arte como  um privilégio da elite. O regionalismo, que trazia  a abordagem  de problemas  sociais como a fome favoreceu a  divulgação das obras. 

Postagem 4
Grupo: Antonio, Bernardo, Nicolas, Gabriel W e Lucas Costa.

Modernismo: Segunda Geração

    O verso livre modernista, para Antonio Cândido e José Aderaldo Castello, correspondeu a uma "alteração profunda da música contemporânea, ao impressionismo musical, ao atonalismo, ao uso sistemático da dissonância, à divulgação do jazz, à dodecafonia". Como sempre ocorre, a poesia estava em sintonia com as outras artes e mesmo com as outras esferas da cultura; desse modo, vários autores dessa fase, que estavam em contato com as propostas inovadoras do Surrealismo e da psicanálise, foram fortemente influenciados por princípios como a pesquisa do inconsciente e a livre associação de idéias, que passaram a utilizar na produção poética. No poema O Pastor Pianista, de Murilo Mendes (1901 - 1975), podem ser observadas essas influências, que contribuem para a fusão de elementos reais e imaginários e a criação de uma atmosfera de sonho.No plano temático, a abordagem do cotidiano continua sendo explorada, mas os poetas se voltam também para problemas sociais e históricos, além de manifestarem inquietações existenciais e religiosas que ampliam as proposições da fase anterior. O registro dos fatos do cotidiano, muitas vezes próximos (ou aparentemente próximos) da banalidade, era algo de extremamente moderno, já que as normas tradicionais da poesia sempre haviam prescrito a seleção dos temas poéticos. Praticamente todos os grandes poetas do período, tanto os da primeira fase, como Mário de Andrade e Manuel Bandeira (1886 - 1968), como os da segunda, como Carlos Drummond de Andrade, ocuparam-se em tematizar momentos do dia-a-dia, configurando uma verdadeira predileção, como afirmaram Cândido e Castello, "pelo que se poderia chamar de "momento poético", isto é, a "notação rápida de um instante emocional ou de um aspecto do mundo".

     O quadro representa o imenso número, e a variedade racial das pessoas vindas de todas as partes do Brasil para trabalhar nas fábricas, que começavam a surgir no país, principalmente nas metrópoles, como em São Paulo, na década de 30, impulsionando o capitalismo e a imigração.
Postagem 2
Postagem: Antonio

Produções Contemporâneas


Produções Contemporâneas - Moacir Scliar
Esta é a exposição apresentada pelo Santander Cultural sobre um dos homens mais notáveis do Rio Grande do Sul. Com um ritmo de produção ímpar, o médico, escrito e jornalista,integrante da ABL (Academia Brasileira de Letras) deixou um legado de obras importantes em todas as áreas em que atuou; nesta exposição podemos percorrer à mostra e conhecer os mundos de Scliar e ver como ele conseguiu, de forma harmônica e sensível, reuni-los nos seus textos e na sua vida. Ele faz parte da preservação da memória de um dos principais brasileiros que em suas ações nos mostrou que o saber e a generosidade são características que podem caminhar juntas.
A exposição retorna a importância de suas obras ao nosso contexto atual de arte, exibindo, de novas formas, as obras clássicas de Scliar.

Regojizemo-nos !!

                                                                  Grupo: Kimberly, Lorenzo e Juliana                                       
                                                                       Juliana Coelho Ramos