quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Vanguarda Europeia | Dadaísmo



Marcel Duchamp



           O dadaísmo foi um movimento artístico e estético que se originou no ano de 1916 na cidade de Zurique, situada na Suíça, país europeu.
A principal característica do dadaísmo é a ruptura com o tradicional, é a subversão da maneira tradicional de fazer arte. Como não podia deixar de ser, o dadaísmo possuía uma forte tendência à anarquia, uma mensagem claramente libertária.
         A origem do nome dada vem de um termo infantil utilizado na língua inglesa para designar brinquedos: “dadá” significa algo como brinquedo, cavalo de pau (brinquedo infantil). Esse nome representa muito bem a desconstrução proposta pelo movimento, a aparente falta de sentido nas obras de arte dos artistas dadaístas.


         Um dos objetivos do dadaísmo era conseguir fazer com que as pessoas refletissem sobre o cotidiano, olhassem as coisas de sempre com novos olhos. Por isso, objetos comumente utilizados no dia a dia são apresentados novamente ao expectador, mas sob uma nova perspectiva, mas sempre fazendo parte de um contexto artístico.
         A irreverência na arte era a forma de combater as velhas escolas artísticas europeias, engessadas e pouco inovadoras.
         Devido à sua mensagem anarquista, o dadaísmo combatia o capitalismo e todo o consumismo da sociedade na época. Aliado a uma visão pessimista e irônica da política mundial, o dadaísmo criticava o sistema vigente.
        Outra característica do dadaísmo é a extrapolação dos materiais convencionais: tela e pincel não são mais suficientes, e novos objetos começaram a fazer parte da arte: fotografias, recortes de jornais, músicas, sons e objetos diversos ajudam a compor as obras absurdas e ilógicas propostas como representação da sociedade segundo o dadaísmo.
         O dadaísmo surgiu em 1916 em Zurique, durante as reuniões de artistas plásticos e escritores no Cabaret Voltaire.
Os nomes de maior influência na fundação do movimento são Tristan Tzara, Hans Arp e Hugo Ball.
Em pouco tempo o dadaísmo estava presente em outros centros culturais ao redor do mundo, influenciando a arte da época.
        Nos anos que se seguiram, o dadaísmo foi uma importante forma de mostrar o absurdo do “racionalismo da guerra” – como forma de protesto, os artistas investiam com uma arte irracional e absurda, mas claramente mais estruturada do que uma sociedade que sustenta conflitos armados.




Jaíne Alvarenga da Cruz





quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Modernismo Primeira Geração

Mario De Andrade


  Mário Raul de Morais de Andrade nasceu e morreu na cidade de São Paulo (1893-1945). Concluído o ginásio, estudou no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, lecionando História da Música a partir de 1922. Foi professor de piano, colaborador de diversos jornais e funcionário público. Em 1938, no Rio de Janeiro, dirigia o Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal. Reorganizou o Instituto Nacional do Livro, elaborando o anteprojeto do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
        Em 1917, publicou seu primeiro livro: Há uma gota de sangue em cada poema, sob o pseudônimo Mário Sobral. Nessa altura, Mário já adquirira fama de erudito. A participação na Semana, a publicação de Paulicéia Desvairada (1922) e a nomeação como professor catedrático do Conservatório Dramático e Musical consolidaram seu prestígio. A cidade de São Paulo constitui tema frequente de sua obra.
         Quatro anos depois, motivos políticos provocaram seu afastamento e a mudança para o Rio, onde exerceu o cargo de professor da Universidade do Distrito Federal. Pouco tempo Mário conseguiu ficar lá. A ligação com São Paulo era muito forte. Voltou à cidade natal, onde permaneceu até a sua morte, em 25 de fevereiro de 1945.

OBRAS:
POESIA: "Há uma gota de sangue em cada poema" (1917);
               "Pulicéia Desvairada" (1922);
               "Losango Cáqui" (1926);
               "Clã do Jabuti" (1927);
               "Remate de Males" (1930);
               "Poesias" (1941);
               "Lira Paulistana" (1946);
               "O Carro da Miséria" (1946);
               "Poesias Completas" (1955).
CONTO:  "Primeiro Andar" (1926);
               "Belazarte" (1934);
               "Contos Novos" (1946).

ROMANCE: "Amar, Verbo Intransitivo" (1927);
                   "Macunaíma" (1928).
ENSAIO:  "A Escrava que não é Isaura" (1925);
                "O Aleijadinho e Álvares Azevedo" (1935);
                "Namoros com a Medicina" (1939);
                "O Movimento Modernista" (1942);
                "Aspectos da Literatura Brasileira" (1943);
                "O Empalhador de Passarinho" (1944).

Pablo Dias Garcez

Grupo: Modernismo - Primeira Geração: Gabriel Carniel, Gabriel Cardoso, Gabriel Machado, Pablo e Bruna.


Momento Histórico

A terceira geração modernista nasce no contexto pós 2ª Guerra Mundial e, no Brasil, depois da ditadura Vargas. Os novos tempos são de Guerra Fria e governo JK. Nesse cenário, vão surgir escritores que exploram a forma literária, tanto em prosa quanto em poesia, sob novos parâmetros, além de aprofundarem os conteúdos de conteúdo inovadores. 
Há, em meio à crítica literária, quem considere que, nessa geração, não mais se trata de Modernismo, denominando seus autores, por vezes, de pós-modernistas. Vê-se, de fato, nessa fase, um apuro e rigor formal menos afeito ao padrão estético instaurado pelos escritores de 22.

Fonte: http://educacao.globo.com/literatura/assunto/movimentos-literarios/modernismo-geracao-de-45.html

Modernismo Terceira Geração - Conceito


Definiu-se que a terceira fase do modernismo se iniciou em 1945 e foi até 1960, alguns estudiosos nomeiam essa fase como Pós-moderna e segundo os mesmo esta ainda estaria se desenrolando até a data atual, inicialmente abordaremos o modernismo como o período de 1945 à 1960. O período é representado principalmente pela Prosa, na 3° fase do modernismo há a publicação de vários contos, crônicas e romances. Há também a continuidade de 3 tendencias já ocorridas na 2° fase do modernismo.

Fonte: https://www.algosobre.com.br/literatura/modernismo-3-momento.html

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O Cubismo | Vanguarda Européia

Surgiu em 1907, quando o pintor Pablo Picasso (1881 - 1973) expôs sua criação As Senhoritas de Avgnon, (imagem a baixo) em Paris.



A partir de então Pablo Picasso e Geroge Braque inspiraram o Cubismos. Além de Picasso e George, outros representantes também se destacaram, são eles: Fernand Léger, André de Lothe, Juan Gris e Georges Braque; na literatura, Apollinaire e Cendras.

O Cubismo é baseado na decomposição da realidade em fragmentos que se entrecortam entre si, desliga-se completamente da interpretação ou semelhança com a natureza.
Na literatura, sua manifestação se dá por meio da realidade aparente em oposição à realidade pensada, interpretada. O discurso apresenta-se como desprovido de uma sequência lógica, pautado por uma desordem proposital na apresentação de seus elementos e por uma enumeração aleatória de fragmentação da realidade, na qual passado e futuro parecem se fundir. Outra característica marcante se atém à desvalorização da estrofe e, consequentemente, da pontuação, métrica e rima.

Observe abaixo algumas criações dos principais representantes da arte cubista:

Fernand Léger:
L'Escale

André de Lothe: 
L'Escale



Jaíne Alvarenga da Cruz


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Expressionismo | Vanguarda Europeia

Texto sobre o movimento artístico Expressionismo, quais os principais artistas desse movimento, características expressionistas, etc.

O Grito, pintura de Edvard Munch (1893)
O Expressionismo é o movimento artístico e literário que se caracteriza pela expressão de intensas emoções. As obras não têm preocupação com a beleza tradicional e exibem um enfoque pessimista da vida, marcado pela angústia, pela dor, pela inadequação do artista diante da realidade e muitas vezes pela necessidade de denunciar problemas sociais. 

Iniciado no fim do século XIX por artistas plásticos da Alemanha, o movimento tem seu auge entre 1910 e 1920 e se expande para a literatura, música, teatro e cinema.

O principal precursor do movimento é o famoso holandês Vincent Van Gogh (1853 – 1890), seguido por outros expoentes como o norueguês Edvard Munch (1863 – 1977) – autor da célebre obra O Grito –, e os alemães Ernst Kirchner (1880  1938) e Emil Nolde (1867 – 1956), entre muitos.

O movimento na literatura origina-se da insatisfação com os limites do realismo-naturalista e na América Latina, é principalmente uma via de protesto político.

É uma forma de "recriar" o mundo, em vez de simplesmente captá-lo ou moldá-lo de acordo com as leis da arte tradicional. As principais características são: distanciamento da pintura acadêmica, ruptura com a ilusão de tridimensionalidade, resgate das artes primitivas e uso arbitrário de cores fortes.

Quando ocorreu a Primeira Guerra Mundial, ela destruiu o movimento, mas não o extinguiu. São justamente as desgraças da guerra que motivam ainda mais outros artistas a retratar toda a dor provocada e expressar suas emoções em relação a tal.

Pode-se dizer que o Expressionismo foi mais que uma forma de expressão, ele foi uma atitude em prol dos valores humanos num momento em que politicamente isto era o que menos interessava.

Por: Joice Silva Machado.
Grupo: Jaíne, Joice e Ricardo.

Fonte: http://vanguardaeuropeia.wordpress.com/2008/05/26/expressionismo/

TRENZINHO DO SERTÃO 

Trenzinho tocado à lenha, 
Vaporosa, ou "Maria Fumaça", 
Que levava "João da Penha" 
E dona "Maria da Graça". 

Levava, fazendeiro e lojista, 
E o ambulante, "caixeiro". 
Tinha maquinista, foguista, 
Chefe, fiscal e graxeiro. 

"Bate roda, bate trilho". 
Bater trilho era a moda. 
Eu não esqueço o estribilho, 
Daquela cantiga da roda. 

Ia cortando o sertão, 
Alegre, sinuoso, devagar. 
Carregava muita emoção, 
E a certeza de voltar. 

Já não existe o trenzinho, 
Ficou só a recordação. 
Coração está miudinho, 
Ficou tão triste o sertão. 

                                                                -Antônio Dornas 

Terceira Postagem
Grupo: Antonio, Nicolas, Bernardo, Gabriel W., Lucas Costa.

Modernismo - Segunda Geração

Características

A poesia da segunda fase do Modernismo representa um amadurecimento e um aprofundamento das conquistas da geração de 1922: é possível perceber a influência exercida por Mário e Oswald de Andrade sobre os jovens que iniciaram sua produção poética após a realização da Semana. Lembramos, a propósito, que Carlos Drummond de Andrade dedicou seu livro de estréia, Alguma poesia (1930), a Mário de Andrade. Murilo Mendes, com seu livro História do Brasil, seguiu a trilha aberta por Oswald, repensando nossa história com muito humor e ironia, como ilustra o poema "Festa familiar":

"Em outubro de 1930
Nós fizemos - que animação!
Um pic-nic com carabinas."
Formalmente, os novos poetas continuam a pesquisa estética iniciada na década anterior, cultivando o verso livre e a poesia sintética, de que é exemplo ó poema "Cota zero", de Drummond:

"Stop. A vida parou
ou foi o automóvel'?"
Entretanto, é na temática que se percebe uma nova postura artística: passa-se a questionar a realidade com mais vigor e, fato extremamente importante, o artista passa a se questionar como indivíduo e como artista em sua "tentativa de explorar e de interpretar o estar no mundo". O resultado é uma literatura mais construtiva e mais politizada, que não quer e não pode se afastar das profundas transformações ocorridas nesse período; daí também o surgimento de uma corrente mais voltada para o espiritualismo e o intimismo, caso de Cecília Meireles, de Jorge de Lima, de Vinícius de Moraes e de Murilo Mendes em determinada fase.
É um tempo de definições, de compromissos, do aprofundamento das relações entre o "eu" e o mundo, mesmo com a consciência da fragilidade do "eu". Observemos três momentos de Carlos Drummond de Andrade em seu livro Sentimento do mundo (o título é significativo), com poesias escritas entre 1935 e 1940:
"Tenho apenas duas mãos / e o sentimento do mundo"
Mais adiante, em verdadeira profissão de fé, declara:

"Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo, por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos."
Essa consciência de ter "apenas" duas mãos e de o mundo ser tão grande, longe de significar derrotismo, abre como perspectiva única para enfrentar esses tempos difíceis a união, as soluções coletivas:
"O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas." 
-Nícolas Prates 

Modernismo: Segunda Geração

     A diferença entre a primeira fase do modernismo e a segunda: 

     1ª Fase:  ~> Amadurecimento
                   ~> Liberdade Formal
                   ~> Nacionalista
  

     2ª Fase: ~> Amadurecimento
                  ~> Romântica
                  ~> Dramática

     Considera-se a publicação de Alguma poesia,  de Carlos  Drummond de Andrade, como o início da produção da segunda  geração modernista – a Geração de  30. Esse grupo  incorporou o regionalismo e os dilemas sociais aos temas já tratados pelo  grupo idealizador da Semana de Arte Moderna.  Assim como na geração anterior, a cultura nacional serviu de tema à produção artística em suas diversas expressões. Esteticamente a segunda geração modernista representava o amadurecimento e o  aprofundamento das conquistas da geração de  1922.  Desse modo, permaneciam o uso  dos versos livres (sem  preocupação com a métrica) e o emprego de vocabulário cotidiano.Os artistas envolvidos com a produção literária no  período de  1930 a  1945 também  apostavam na popularização da literatura em oposição  à proposta parnasiana que entendia a arte como  um privilégio da elite. O regionalismo, que trazia  a abordagem  de problemas  sociais como a fome favoreceu a  divulgação das obras. 

Postagem 4
Grupo: Antonio, Bernardo, Nicolas, Gabriel W e Lucas Costa.

Modernismo: Segunda Geração

    O verso livre modernista, para Antonio Cândido e José Aderaldo Castello, correspondeu a uma "alteração profunda da música contemporânea, ao impressionismo musical, ao atonalismo, ao uso sistemático da dissonância, à divulgação do jazz, à dodecafonia". Como sempre ocorre, a poesia estava em sintonia com as outras artes e mesmo com as outras esferas da cultura; desse modo, vários autores dessa fase, que estavam em contato com as propostas inovadoras do Surrealismo e da psicanálise, foram fortemente influenciados por princípios como a pesquisa do inconsciente e a livre associação de idéias, que passaram a utilizar na produção poética. No poema O Pastor Pianista, de Murilo Mendes (1901 - 1975), podem ser observadas essas influências, que contribuem para a fusão de elementos reais e imaginários e a criação de uma atmosfera de sonho.No plano temático, a abordagem do cotidiano continua sendo explorada, mas os poetas se voltam também para problemas sociais e históricos, além de manifestarem inquietações existenciais e religiosas que ampliam as proposições da fase anterior. O registro dos fatos do cotidiano, muitas vezes próximos (ou aparentemente próximos) da banalidade, era algo de extremamente moderno, já que as normas tradicionais da poesia sempre haviam prescrito a seleção dos temas poéticos. Praticamente todos os grandes poetas do período, tanto os da primeira fase, como Mário de Andrade e Manuel Bandeira (1886 - 1968), como os da segunda, como Carlos Drummond de Andrade, ocuparam-se em tematizar momentos do dia-a-dia, configurando uma verdadeira predileção, como afirmaram Cândido e Castello, "pelo que se poderia chamar de "momento poético", isto é, a "notação rápida de um instante emocional ou de um aspecto do mundo".

     O quadro representa o imenso número, e a variedade racial das pessoas vindas de todas as partes do Brasil para trabalhar nas fábricas, que começavam a surgir no país, principalmente nas metrópoles, como em São Paulo, na década de 30, impulsionando o capitalismo e a imigração.
Postagem 2
Postagem: Antonio

Produções Contemporâneas


Produções Contemporâneas - Moacir Scliar
Esta é a exposição apresentada pelo Santander Cultural sobre um dos homens mais notáveis do Rio Grande do Sul. Com um ritmo de produção ímpar, o médico, escrito e jornalista,integrante da ABL (Academia Brasileira de Letras) deixou um legado de obras importantes em todas as áreas em que atuou; nesta exposição podemos percorrer à mostra e conhecer os mundos de Scliar e ver como ele conseguiu, de forma harmônica e sensível, reuni-los nos seus textos e na sua vida. Ele faz parte da preservação da memória de um dos principais brasileiros que em suas ações nos mostrou que o saber e a generosidade são características que podem caminhar juntas.
A exposição retorna a importância de suas obras ao nosso contexto atual de arte, exibindo, de novas formas, as obras clássicas de Scliar.

Regojizemo-nos !!

                                                                  Grupo: Kimberly, Lorenzo e Juliana                                       
                                                                       Juliana Coelho Ramos









































Caracterizada por uma oposição entre o projeto formal inovador e a proposta de resgatar elementos da cultura tradicional, a primeira geração de modernistas desenvolve uma arte experimental, de acordo com o projeto fixado por Mário de Andrade na Semana de Arte Moderna de 22. A produção destes iniciadores da arte moderna no Brasil concilia uma linguagem importada das vanguardas modernistas européias, com um conteúdo nativista que resgata as raízes culturais brasileiras.
Nos anos 20, estes modernistas conviveram de perto com a arte européia. Paris, como centro de produção artística, definiu os novos rumos da arte brasileira, influenciando toda essa geração de artistas. Antes mesmo de 22, Victor Brecheret e Vicente do Rego Monteiro vão para a capital francesa para se aprofundarem na pintura moderna. Logo depois da Semana de Arte Moderna é a vez de Tarsila do Amaral ir a Paris. Outros artistas passam a seguir o mesmo rumo e unirem-se a eles, buscando concretizar o projeto modernista. É o que acontece com Di Cavalcanti e Anita Malfatti, em 23, e com Antonio Gomide, em 24. Ismael Nery, que estivera na Europa no começo dos anos 20, volta a capital francesa, em 27, buscando um estilo vanguardista. Junto com o pernambucano Cícero Dias, que revela seu talento precoce quando vai ao Rio de Janeiro, em 1927, estes artistas vão se consolidar como os grandes iniciadores da arte moderna brasileira. Nesta época, os centros artísticos no Brasil, além de escassos, privilegiavam uma arte acadêmica com contornos tradicionais, o que incentivava os artistas modernos à buscar alternativas de aprendizado independentes. Por isso, as escolas parisienses representavam mais do que um intercambio cultural: eram necessárias para qualquer tentativa de atualização.
Estes artistas traziam para outros brasileiros as novidades de Paris, transmitindo novas linguagens vanguardistas. A absorção desta arte presente nos centros europeus une-se à elementos da nacionalidade brasileira, consolidando o projeto modernista. A partir de então, a arte moderna passa a trilhar novos rumos, distanciando-se, no entanto, daqueles estabelecidos na Semana de 22.


Puclicado por: Gabriel Cardoso

Grupo: Bruna Cunha, Gabriel Cardoso, Gabriel Machado, Gabriel Carniel e Pablo.

Modernismo Segunda geração

Na década de 1930 houve uma significativa irrupção de novos e brilhantes romancistas, com destaque para a ficção regionalista nordestina de autores como Graciliano Ramos (1892 - 1953), Jorge Amado, José Lins do Rego (1901 - 1957) e Rachel de Queiroz (1910 - 2003). Foi também uma época de desenvolvimento da indústria do livro, principalmente com o advento da Segunda Guerra e a conseqüente dificuldade de importações. Surgiram importantes editoras, como a de José Olympio (1902 - 1990), que publicou os romancistas inovadores do Nordeste. Entre 1936 e 1944, o número de editoras brasileiras cresceu 50% e, por volta de 1950, o Brasil chegou a produzir 4 mil títulos e cerca de 20 milhões de exemplares por ano. Mas a censura e a propaganda do governo estavam sempre presentes na indústria editorial, na imprensa, no rádio e mesmo no material didático, principalmente com a criação do Departamento de Imprensa e Propaganda, o DIP, criado com o Estado Novo. Apesar do autoritarismo e da repressão, porém, foram tempos de consagração da cultura popular, com a popularização do samba e do carnaval, a difusão do rádio e o sucesso de suas estrelas.

-Lucas Costa

Modernismo - Primeira Geração

O movimento modernista no Brasil contou com duas fases: a primeira foi de 1922 a 1930 e a segunda de 1930 a 1945. a primeira fase caracterizou-se pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e ideias modernistas.

Os escritores de maior destaque dessa fase defendiam estas propostas: reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais; promoção de uma revisão crítica de nosso passado histórico e de nossas tradições culturais; eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros. Portanto, todas elas estão relacionadas com a visão nacionalista, porém crítica, da realidade brasileira.

Várias obras, grupos, movimentos, revistas e manifestos ganharam o cenário intelectual brasileiro, numa investigação profunda e por vezes radical de novos conteúdos e de novas formas de expressão.

Entre os fatos mais importantes, destacam-se a publicação da revista Klaxon, lançada para dar continuidade ao processo de divulgação das ideias modernistas, e o lançamento de quatro movimentos culturais: o Pau-Brasil, o Verde-Amarelismo, a Antropofagia e a Anta.

Esses movimentos representavam duas tendências ideológicas distintas, duas formas diferentes de expressar o nacionalismo.

O movimento Pau-Brasil defendia a criação de uma poesia primitivista, construída com base na revisão crítica de nosso passado histórico e cultural e na aceitação e valorização das riquezas e contrastes da realidade e da cultura brasileiras.

A Antropofagia, a exemplo dos rituais antropofágicos dos índios brasileiros, nos quais eles devoram seus inimigos para lhes extrair força, Oswald propõe a devoração simbólica da cultura do colonizador europeu, sem com isso perder nossa identidade cultural.


Publicado por : Gabriel Cardoso de Souza


Grupo: Modernismo - Primeira Geração: Gabriel Carniel, Gabriel Cardoso, Gabriel Machado, Pablo e Bruna.

Arte e Pinturas do Pré- Modernismo


Pré-modernismo (1902-1922)



Este movimento teve início em 1902, com a publicação do livro Os Sertões, de Euclides da Cunha e Canaã, de Graça Aranha. Marcado como um período de transição, onde podemos encontrar tanto características conservadoras, originárias do parnasianismo e simbolismo, como obras focadas na realidade brasileira da época, com um caráter mais moderno. Os movimentos não se sucederam, eles passaram a coexistir.
Essa nova arte aparece inicialmente através da atividade crítica e literária de Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e alguns outros artistas que vão se conscientizando do tempo em que vivem. Oswald de Andrade, já em 1912, começa a falar do Manifesto Futurista, de Marinetti, que propõe “o compromisso da literatura com a nova civilização técnica”. Mas, ao mesmo tempo, Oswald o escritor alerta para a valorização das raízes nacionais, que devem ser o ponto de partida para os artistas brasileiros.
Assim, cria movimentos, como o Pau-Brasil, escreve para os jornais expondo suas idéias renovadoras de grupos de artistas que começam a se unir em torno de uma nova proposta estética. Nesta época, vigorava o academicismo na Escola de Belas-Artes, passando despercebida a exposição feita em 1913 pelo lituano Lasar Segall. Três anos mais tarde, a pintora Anita Malfatti estava de volta ao Brasil, adulta e madura, sentindo-se suficientemente segura para expor sua nova concepção de arte, voltada para o Expressionismo.
Confiante com os comentários favoráveis de amigos e, particularmente, do crítico Nestor Rangel Pestana, assim como nas palavras de incentivo de modernistas como Di Cavalcanti e outros, Anita não hesitou em reservar um espaço nas dependências do Mappin Stores, e em 12 de dezembro de 1917, realizou uma única exposição de seus trabalhos.
A exposição de Anita Malfatti provocou uma grande polêmica com os adeptos da arte acadêmica. O mais forte foi um artigo de Monteiro Lobato, para o jornal O Estado de S. Paulo, intitulado: “A propósito da Exposição Malfatti”, da edição de 20 de dezembro de 1917, onde ele fez duras críticas ao trabalho modernista da pintora.
Em posição totalmente contrária à de Monteiro Lobato estaria, anos mais tarde, Mário de Andrade. Suas idéias estéticas estão expostas basicamente no “Prefácio Interessantíssimo” de sua obra Paulicéia Desvairada, publicada em 1922.
Essa divisão entre os defensores de uma estética conservadora e os de uma renovadora, prevaleceu por muito tempo e atingiu seu clímax na Semana de Arte Moderna realizada nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo.


 Andria,Emilly,Jéssica e Luísa
Fonte: http://proartegaleria.wordpress.com/pre-modernismo-1902-1922